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Tratamento para Espondilite Anquilosante em Curitiba

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A espondilite anquilosante (EA) é uma doença autoimune crônica que afeta principalmente a coluna vertebral e as articulações sacroilíacas, mas também pode outras articulações, principalmente de membros inferiores. Classificada como uma das espondiloartrites, a condição atualmente é denominada de espondiloartrite axial, uma vez que o termo ‘’anquilosante’’ se tornou obsoleto pela evolução e eficácia dos tratamentos disponíveis nas ultimas décadas.

A doença é mais prevalente em homens jovens, geralmente com início entre 20 e 40 anos. Os pacientes portadores da doença frequentemente se queixam de dor lombar ou glútea matinal associada a sensação de rigidez articular. Além disso, os pacientes podem experimentar sintomas extra-articulares como inflamação ocular (uveíte), intestinal (colite), de dedos (dactilite) e ênteses (entesite), além de fadiga importante.

A complexidade dessa condição exige estratégias terapêuticas variadas, direcionadas ao alívio dos sintomas, à manutenção da funcionalidade e à prevenção de complicações.

Abordagens iniciais no tratamento da espondilite anquilosante

O tratamento da espondilite anquilosante geralmente começa com a avaliação clínica e diagnóstica detalhada, incluindo exames de imagem e testes laboratoriais. Após o diagnóstico, o médico cria um plano de tratamento adaptado às necessidades do paciente, considerando a gravidade da doença, sintomas e estilo de vida.

Entre as abordagens iniciais estão:

  • Medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs): São a base do tratamento inicial, sendo eficazes para aliviar dor e inflamação. Exemplos incluem ibuprofeno, naproxeno e diclofenaco.
  • Fisioterapia: Foco na manutenção da flexibilidade, postura e fortalecimento muscular. A prática regular de exercícios personalizados ajuda a prevenir deformidades e melhora a qualidade de vida.
  • Mudanças no estilo de vida: Adotar hábitos saudáveis, como manter o peso adequado, realizar atividades físicas de baixo impacto e evitar o tabagismo, pode ter um impacto significativo na progressão da doença.

Esses passos iniciais são cruciais para controlar os sintomas e estabelecer uma base sólida para tratamentos mais específicos.

Avanços terapêuticos no controle da espondilite anquilosante

Com a evolução da medicina, novas terapias têm sido desenvolvidas para oferecer opções mais eficazes e personalizadas no manejo da espondilite anquilosante. Entre essas, já fazem parte da rotina do reumatologista os medicamentos biológicos e inibidores de pequenas moléculas.

  • Medicamentos biológicos: Esses fármacos atuam diretamente no sistema imunológico, bloqueando moléculas responsáveis pela inflamação. Exemplo são as medicações que bloqueiam a ação do fator de necrose tumoral (TNF) e da interleucina-17 (IL-17, como adalimumabe, etanercepte e secuquinumabe, etc.
  • Inibidores de JAK (janus quinase): Uma classe mais recente de medicamentos orais que regulam a resposta imune, sendo promissores no tratamento de casos refratários aos biológicos.

Os avanços terapêuticos oferecem melhores resultados em termos de controle da inflamação e prevenção da progressão da anquilose, mas demandam acompanhamento médico rigoroso para monitoramento de efeitos colaterais e ajustes na estratégia.

Importância de um cuidado multidisciplinar

O manejo da espondilite anquilosante frequentemente requer uma abordagem integrada que envolve profissionais de diferentes áreas da saúde.

  • Reumatologistas: Especialistas na avaliação e prescrição de tratamentos médicos.
  • Fisioterapeutas: Cruciais para a reabilitação física e promoção da funcionalidade articular.
  • Nutricionistas: Apoiam o paciente na escolha de uma dieta anti-inflamatória, rica em antioxidantes e nutrientes essenciais para saúde óssea e muscular.
  • Psicólogos: Ajudam no enfrentamento emocional e psicológico da doença, especialmente em casos de impacto significativo na qualidade de vida.

Essa abordagem interdisciplinar não apenas otimiza o tratamento, mas também promove maior adesão por parte do paciente.

Dicas práticas para o cotidiano

Além do tratamento médico, pequenas mudanças no dia a dia podem fazer a diferença no controle dos sintomas e na progressão da espondilite anquilosante:

  • Mantenha uma rotina de exercícios diários, incluindo alongamentos.
  • Pratique atividades físicas resistidas para o ganho de massa muscular e aeróbicas para o fortalecimento da saúde cardiovascular.
  • Cuide da ergonomia no trabalho e corrija a postura.
  • Evite longos períodos sentado e faça pausas regulares para se movimentar.
  • Explore técnicas de relaxamento, como meditação ou respiração profunda, para gerenciar o estresse.

Essas práticas, embora simples, complementam as abordagens médicas e fisioterapêuticas, promovendo maior bem-estar.

Considerações sobre o tratamento

A espondilite anquilosante, embora desafiadora, pode ser gerenciada com sucesso por meio de uma combinação de terapias médicas, exercícios físicos e suporte emocional. O diagnóstico precoce e o acompanhamento contínuo são fundamentais para manter a qualidade de vida e prevenir complicações.

Cada paciente apresenta uma trajetória única, e o papel do profissional de saúde é adaptar as estratégias às necessidades individuais, priorizando o bem-estar físico e mental. Essa abordagem holística representa o caminho mais eficaz para lidar com a espondilite anquilosante.

Tratamento para Espondilite Anquilosante em Curitiba

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