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Tratamento para Osteoporose em Curitiba

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A osteoporose é uma condição clínica caracterizada pela diminuição da densidade óssea e pela alteração na estrutura dos ossos, o que resulta em uma maior fragilidade óssea e no aumento do risco de fraturas. O tratamento para osteoporose visa não apenas melhorar a densidade óssea, mas também reduzir o risco de fraturas, melhorar a qualidade de vida e prevenir complicações futuras. A seguir, abordaremos as diversas estratégias terapêuticas disponíveis para o tratamento dessa condição, com ênfase nas intervenções médicas, mudanças no estilo de vida e o papel da nutrição.

Diagnóstico e Identificação da Osteoporose

Antes de iniciar qualquer tratamento, é fundamental o diagnóstico preciso da osteoporose. O diagnóstico geralmente é feito por meio da avaliação de risco clínico e exames específicos, sendo a densitometria óssea o principal exame utilizado para medir a densidade mineral óssea. Este exame quantifica a quantidade de mineral nos ossos, permitindo identificar se a pessoa está em risco de desenvolver fraturas. Além disso, a avaliação da história médica do paciente, incluindo fatores como idade, histórico de fraturas, uso de medicamentos, demais comorbidades e história familiar também é essencial para o diagnóstico, mensuração do risco de fraturas e definição da melhor estratégia terapêutica.

Tratamento Farmacológico para Osteoporose

O tratamento farmacológico da osteoporose é uma parte crucial do manejo da doença. A escolha do medicamento depende de diversos fatores incluindo a gravidade da osteoporose, a presença de fraturas, a idade do paciente, a resposta ao tratamento anterior, entre outros. As principais classes de medicamentos utilizados incluem:

Cálcio e vitamina D

O aporte nutricional de cálcio é fundamental para o tratamento da osteoporose e prevenção de fraturas. As doses de ingestão diárias requeridas dependem da idade, sexo, gestação e lactação e giram em torno de 1000mg/dia. Nos casos em que não é possível ingerir tais valores pela dieta, especialmente de produtos derivados do leite, a suplementação farmacológica pode ser indicada.

Além disso, níveis séricos de vitamina D (25-OH-Vitamina D) entre de 30 a 60 ng/ml são recomendados para a melhor regulação do metabolismo do cálcio e são peça fundamental para o tratamento de osteoporose. A suplementação geralmente é necessária e a forma oral é a mais segura e recomendada para principais organizações médicas estudiosas do tema.

Bisfosfonatos:
Os bisfosfonatos podem ser orais, como alendronato e risedronato, ou endovenosos, como o ácido zoledrônico, e são amplamente utilizados no tratamento da osteoporose. Eles atuam inibindo a reabsorção óssea pelos osteoclastos, o que ajuda a aumentar a densidade óssea e reduzir o risco de fraturas. O uso desses medicamentos é geralmente eficaz, mas pode apresentar efeitos colaterais, principalmente desordens gástricas. Em casos raros, o uso prolongado pode ocasionar necrose da mandíbula e fratura atípica de fêmur. Por isso, é importante que o paciente siga as orientações sobre a administração correta e acompanhamento médico regular.

Moduladores seletivos dos receptores de estrogênio (SERMs):
Os SERMs, como o raloxifeno, são medicamentos que imitam os efeitos do estrogênio nos ossos, ajudando a manter a densidade óssea. São mais indicados para mulheres na pós-menopausa, em casos selecionados. Os estudos mostram que o raloxifeno pode diminuir o risco de fraturas vertebrais, mas seu benefício sobre fraturas não vertebrais ainda não foram comprovados.

Denosumabe:
O denosumabe é um anticorpo monoclonal que inibe a atividade dos osteoclastos e, portanto, reduz a reabsorção óssea. Esse medicamento é administrado por via subcutânea semestralmente e tem se mostrado eficaz na prevenção de fraturas vertebrais e não vertebrais. Seus efeitos colaterais podem incluir infecções e reações alérgicas no local da picada, além de um risco potencial de fraturas atípicas e osteonecrose de mandíbula em casos de uso prolongado.

Terapia com análogo do paratormônio (PTH):
O teriparatida é uma forma sintética do paratormônio (PTH) que pode ser utilizado em pacientes com osteoporose grave. Ao contrário dos outros medicamentos que visam inibir a reabsorção óssea, a teriparatida estimula a formação óssea. Essa terapia se mostrou eficaz na recuperação da densidade óssea em pacientes com alto/muito alto risco de fraturas e na redução do risco de fraturas vertebrais e não vertebrais. É administrada na forma de injeções subcutâneas diárias por 2 anos e seu uso deve sempre ser seguido de uma terapia sequencial. Existem indicações e contraindicações que devem ser avaliadas caso a caso.

Terapia com romosozumabe

O romosozumabe é uma medicação subcutânea mais recente, de duplo efeito: age inibindo a reabsorção óssea e estimulando a formação. Se trata de uma medicação biológica, um anticorpo monoclonal que inibe a esclerostina. A medicação é eficaz em pacientes com alto risco/muito alto risco de fratura e os estudos clínicos mostraram que a medicação é eficaz no ganho de massa óssea e prevenção de fraturas vertebrais e não vertebrais. Existem indicações e contraindicações que devem ser avaliadas caso a caso.

Mudanças no Estilo de Vida e Hábitos Saudáveis

Além dos tratamentos farmacológicos, mudanças no estilo de vida são fundamentais no manejo da osteoporose. A adoção de hábitos saudáveis pode ajudar a melhorar a saúde óssea e reduzir o risco de fraturas. Alguns dos principais hábitos recomendados incluem:

Exercícios físicos regulares:
A prática de atividades físicas, especialmente aquelas que envolvem carga, como caminhada, corrida, dança e treinamento de força, é essencial para o fortalecimento muscular. O exercício regular ajuda a estimular a formação óssea, mas seu efeito mais importante está na melhora o equilíbrio e força, reduzindo assim o risco de quedas e fraturas.

Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool:
Fumar e consumir álcool em excesso são fatores de risco conhecidos para a osteoporose. O tabagismo prejudica a absorção de cálcio e reduz a formação óssea. O álcool, por sua vez, interfere não só na formaçã óssea, mas também pode aumentar o risco de quedas. Portanto, cessar o tabagismo e limitar o consumo de bebidas alcoólicas são medidas essenciais.

Nutrição e Suplementação para Osteoporose

Uma dieta balanceada desempenha um papel crucial no tratamento da osteoporose. O cálcio e a vitamina D são essenciais para a saúde óssea, pois ajudam na mineralização dos ossos e na manutenção de sua densidade. A ingestão adequada desses nutrientes deve ser uma prioridade no tratamento de pessoas com osteoporose.

Cálcio:
A ingestão diária de cálcio é fundamental para prevenir ou retardar a perda óssea. Alimentos ricos em cálcio incluem leite, queijos, iogurtes, vegetais folhosos (como couve e espinafre) e produtos fortificados, como sucos e cereais. Para algumas pessoas, especialmente aquelas que têm dificuldade em atingir as necessidades diárias por meio da alimentação, pode ser necessário o uso de suplementos de cálcio.

Vitamina D:
A vitamina D é essencial para a absorção de cálcio no intestino e para a manutenção dos níveis adequados desse mineral nos ossos. Ela pode ser obtida por meio da exposição ao sol, alimentos como peixes gordurosos, ovos e alimentos fortificados, ou por meio de suplementos. A deficiência de vitamina D está associada a perda de massa óssea tornando o monitoramento dos níveis dessa vitamina uma parte importante do tratamento.

Proteínas e outros nutrientes:
Além de cálcio e vitamina D, uma alimentação rica em proteínas, magnésio e outros micronutrientes também é benéfica para a saúde óssea. As proteínas ajudam na formação e manutenção da estrutura óssea, enquanto os outros nutrientes contribuem para o funcionamento adequado dos ossos e dos músculos.

A Importância do Monitoramento e Acompanhamento Médico

O tratamento para osteoporose não é um processo estático, mas sim contínuo, que exige monitoramento regular para avaliar a eficácia das intervenções e ajustar o plano terapêutico conforme necessário. Consultas regulares com o médico são essenciais para monitorar a densidade óssea, avaliar a eficácia dos medicamentos e ajustar as doses quando necessário. O médico também deve realizar exames de imagem e laboratoriais para detectar possíveis complicações, como fraturas, e monitorar o funcionamento do metabolismo ósseo.

O tratamento para osteoporose envolve uma abordagem multidisciplinar que combina intervenções farmacológicas, mudanças no estilo de vida e estratégias nutricionais. O objetivo do tratamento é aumentar a densidade óssea, reduzir o risco de fraturas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A adesão ao tratamento prescrito e o acompanhamento médico contínuo são fundamentais para o sucesso do manejo dessa condição.

Em resumo, a osteoporose é uma condição que pode ser controlada com o tratamento adequado, desde que o paciente siga as recomendações médicas e adote hábitos saudáveis. Ao buscar o diagnóstico precoce e um tratamento abrangente, é possível viver uma vida saudável e ativa, minimizando os impactos dessa condição.

Tratamento para Osteoporose em Curitiba

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